Guia para fazer um estudo de mercado em 5 passos

Novembro 13, 2023

Conhecer bem o mercado em que se move é fundamental para que uma empresa consiga corresponder ao que o seu público-alvo procura e, ao mesmo tempo, conseguir ter um negócio bem-sucedido. Mas vamos por partes.

Com a competitividade empresarial ao rubro, em que todos os negócios querem conquistar o seu “lugar ao sol”, a informação (seja qualitativa ou quantitativa) é por isso um bem valioso que não pode ser preterido. Há que conhecer todas as variáveis que influenciam o comportamento dos candidatos, que ajudem a entender a concorrência, o impacto das tecnologias, os melhores processos para chegar ao target… em suma, saber o terreno que se pisa e conseguir obter o máximo de informações que permitam comunicar bem o valor da empresa, dos seus produtos e serviços, e que lhe possam trazer a tão desejada vantagem competitiva.

Esta realidade é extensiva a todos os setores de atividade e, como tal, o setor dos recursos humanos não fica de fora. Também neste, seja na área das tecnologias ou da saúde (atividades que se deparam atualmente com grandes lacunas de profissionais), é fundamental conhecer a realidade da oferta e da procura, ou seja, o que querem as empresas e o que procuram os profissionais. Elas procuram talentos, eles condições atrativas que podem passar ou não por remuneração. Mas não só. Os fatores são muitos e há que ir ao mercado para conhecer bem aquelas que são as reais necessidades das empresas, por um lado, e, por outro, as motivações e expetativas dos profissionais. Nada que um bom estudo de mercado não possa resolver.

Por isso, mãos à obra. Adote algumas estratégias para compreender todo o potencial do negócio e direcionar os recursos da organização para o que é efetivamente importante e, assim, agregar o valor que as outras empresas não conseguem.

Eis alguns exemplos do que um estudo de mercado na área de recursos humanos (saúde e IT, por exemplo) deve contemplar para ser verdadeiramente eficaz:

  1. Identificar onde estão os recursos
    É imprescindível mapear as regiões onde estão concentrados os profissionais qualificados, bem como identificar as tecnologias que dominam. Só assim é possível localizar onde estão os potenciais talentos e atuar certeiramente nos que pretende contratar.
  1. Médias salariais versus nível de escolaridade
    Determinar as médias salariais tendo em conta a experiência dos profissionais, é outro indicador a considerar num estudo de mercado. Esta informação permite que a organização ofereça remunerações competitivas e alinhadas com o que é praticado no mercado.
  1. Conhecer as razões que fazem um profissional mudar de empresa
    Se souber quais os motivos que habitualmente levam um profissional a trocar uma organização por outra (remuneração, cultura organizacional, relações interpessoais, etc.), então pode ajustar a sua proposta de valor por forma a tornar-se numa empresa atrativa e, desta forma, conseguir reter os seus talentos a longo prazo.
  1. Quais os benefícios que os candidatos valorizam
    Aqui está outro indicador valioso para contratar e conseguir consolidar equipas. Se estiver a par do que os profissionais esperam das empresas da sua área de atividade, então está em condições de criar uma proposta atrativa e competitiva.
  1. Conhecer a concorrência
    Outra vertente que não pode ser descurada é conhecer a sua concorrência. Ao conhecer bem as empresas/organizações que atuam no mesmo setor, seja nas práticas de RH que usam ou nas oportunidades que oferecem, pode definir um posicionamento distintivo e mais eficaz, e assim marcar a diferença junto do seu target.

 

O segredo está em conseguir o máximo possível de dados, de informações, através de um bom estudo de mercado. As vantagens são muitas, mas a tarefa não é fácil. Exige know-how, conhecimento de mercado e a parceria especializada certa para que não restem dúvidas de que os resultados são precisos e fidedignos.

Lembre-se: informação só é poder se for bem informada e documentada. É o único caminho para que possa obter os melhores insights e tomar as melhores decisões estratégicas.